Síndrome de Stoke-Adams

A síndrome de Stoke-Adams é uma patologia marcada por episódios de síncope súbita, que pode vir acompanhada de convulsões, resultantes de uma arritmia cardíaca.

A síndrome recebeu este nome em homenagem ao médico britânico Robert Adams, um grande especialista em anatomia patológica que viveu entre 1791 e 1875. Suas maiores contribuições para a medicina foram feitas em cardiologia, sendo que, na patologia em questão, ele associou a sintomas cerebrais e a desaceleração do pulso com a doença cardíaca. Esse mesmo quadro havia sido observado anteriormente por Morgagni e, posteriormente, confirmado por William Stokes.

A causa desta síndrome é a falta de um débito cardíaco, que pode decorrer de uma assistolia, de um bloqueio cardíaco, doença de Lev ou fibrilação ventricular. Isso leva à ausência de fluxo de oxigênio e consequente abrupta perda de consciência, tipicamente, acompanhada de uma rápida recuperação da mesma. Palidez, pausa do ritmo cardíaco e colapso podem preceder um ataque.

O diagnóstico desta patologia pode ser feito com base no histórico clínico do paciente, juntamente com resultados do ecocardiograma durante os ataques, que evidenciam assistolia ou fibrilação ventricular.

O tratamento inicial pode ser feito com o uso de fármacos, como o isoproterenol e a epinefrina. Todavia, o tratamento definitivo é o cirúrgico.

Quando esta patologia não é identificada, apresenta mortalidade de 50% dentro de um ano após ocorrido o primeiro ataque. No entanto, quando o tratamento é feito, o prognóstico é favorável.

Fontes:
http://www.hcorcuritiba.com.br/materias.php?c=doencas-cardiovasculares&e=911
http://www.elergonomista.com/cardiologia/stokes.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Adams%E2%80%93Stokes_syndrome
http://www.rightdiagnosis.com/s/stokes_adams_syndrome/intro.htm
http://www.merriam-webster.com/medical/stokes-adams%20syndrome

Autor: Débora Carvalho Meldau