Síndrome de Doege-Potter

A síndrome de Doege-Potter consiste em uma síndrome paraneoplásica, na qual o quadro de hipoglicemia está ligado ao surgimento de tumores fibrosos solitários, geralmente da pleura. Contudo, esta síndrome também foi relacionada a tumores na nasofaringe, peritônio, retroperitônio, mediastino, mama e outros locais.

Esta desordem foi descrita primeiramente no ano 1930, em separado, por Karl Doeger e Portter Roy, sendo que o nome atual foi pouco utilizado até o ano de 2000, quando foi publicado um artigo com este epônimo.

Trata-se de um transtorno raro, havendo menos de 100 casos relatados desde 1976. É mais comum entre a sexta e a sétima década de vida, afetando ambos os sexos igualmente.

Quando há sintomas, comumente eles são inespecíficos e envolvem tosse, dor no peito, dispneia e perda de peso. Raramente pode haver hipoglicemia, tipicamente associada com tumores intratorácicos fibrosos, observada em somente 2-3% dos casos.

O diagnóstico, em casos assintomáticos, costuma ser feito por acaso, em exames imagiológicos de rotina, como radiografias.

O tratamento abrange a remoção cirúrgica do tumor e, nos casos de hipoglicemia, a gestão da mesma.

Fontes:
http://es.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Doege-Potter
http://www.medigraphic.com/pdfs/neumo/nt-2009/nt091g.pdf
http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0034-98872012000300011&script=sci_arttext

Autor: Débora Carvalho Meldau