A síndrome de Algelman é definida como um distúrbio de caráter genético-neurológico, caracterizada pelo retardo no desenvolvimento intelectual, problemas na fala, distúrbios no sono, convulsões, sorriso constante e movimentos desconexos.
Esta síndrome recebeu este nome em homenagem ao médico que a descreveu pela primeira vez, no ano de 1965, britânico Dr. Harry Algelman. Contudo, até 1987, o interesse por esta patologia havia reduzido consideravelmente, até que, neste mesmo ano, foi observada na análise cromossômica de aproximadamente 50% dos indivíduos afetados por esta síndrome, uma diminuta deleção do cromossomo 15. O que anteriormente aparentava ser uma condição rara, atualmente tem se mostrado frequente, estimando-se que uma a cada quinze a vinte mil crianças nascidas vivas são portadoras desta síndrome.
Dentre as manifestações clínicas desta síndrome é comum observar:
O diagnóstico é alcançado com base em três pontos: exame clínico, eletroencefalograma (EEG) e estudo genético. Este último é capaz de confirmar até 80% dos casos de síndrome de Algelman. Uma vez que o diagnóstico clínico é mais facilmente alcançado entre 1 a 4 anos de idade, as alterações eletroencefalográficas podem constituir o primeiro alerta para uma avaliação diagnóstica, sendo que o EEG representa uma importante ferramenta de diagnóstico em duas situações: nos pacientes que apresentaram estudo genético negativo e nos lactentes.
Não existe cura para esta síndrome; contudo, há alguns tratamentos para os seus sintomas, como:
Fontes:
http://www.angelman.org.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Angelman
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/sindrome-angelman.htm
http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3606/-1/sindrome-de-angelman-um-caso-raro-e-de-dificil-tratamento.html