A síndrome da boca ardente, também chamada de síndrome da ardência bucal, caracteriza-se pela sensação de queimação na mucosa oral e/ou língua.
Após muitos estudos, foi possível concluir que a maioria dos casos de queimação na cavidade oral ocorre em mulheres que estão na pós-menopausa. Contudo, existem outros fatores desencadeadores dessa síndrome, como:
Em mais de metade dos pacientes, a dor surge espontaneamente, sem que haja um fator precipitante. Cerca de um terço dos indivíduos acometidos relatam o início de um tratamento dentário, doença ou uso de certo fármaco, em associação com o surgimento da ardência.
A ardência comumente afeta mais uma região da cavidade oral, sendo mais frequente no terço anterior da língua, no terço anterior do palato duro e na mucosa do lábio inferior.
Muitos pacientes relatam que a interferência da ardência durante a noite atrapalha a qualidade do sono. Outras manifestações incluem:
A forma de apresentação da dor varia. Pode surgir logo ao acordar, intensificando-se ao longo do dia, persistindo até durante a noite. Também pode ir e vir, podendo, os pacientes, passar o dia todo sem a ardência.
O diagnóstico é feito por meio de exame físico detalhado, junto com o histórico clínico do paciente. Alguns exames também podem ser feitos, como:
O tratamento deve ser feito de acordo com cada caso e inclui:
Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-72992006000300021&script=sci_arttext
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4821
http://www.mayoclinic.com/health/burning-mouth-syndrome/DS00462