A aplasia da medula óssea, também conhecida como aplasia medular, consiste em uma falha medular na produção de células sanguíneas, caracterizada por anemia e plaquetopenia.
Esta desordem pode ser classificada em moderada ou grave, sendo esta última caracterizada por neutrófilos abaixo de 500/ml, plaquetas abaixo de 20.000/ml e reticulócitos inferior a 1%, em conjunto com hipocelularidade medular. Os quadros que não apresentarem todos esses critérios são considerados moderados.
São diversas as causas de aplasia da medula óssea, como uso de determinados fármacos, presença de certas infecções, contato com inseticidas, afecções autoimunes, irradiação e outras causas desconhecidas.
Pacientes que apresentam este distúrbio não produzem uma quantidade adequada de células sanguíneas, deixando o mesmo imunossuprimido e, consequentemente, mais propenso a adquirir graves infecções.
Os sinais e sintomas clínicos apresentados pelos pacientes com esta desordem variam de acordo com o grau de citopenia periferia, mas pode englobar anemia, manifestações hemorrágicas (petéquias, equimoses, hemorragia de mucosas, dentre outras) e febre. O maior perigo está ligado ao grau de neutropenia.
O diagnóstico é alcançado através do hemograma, juntamente com a análise da medula óssea (biópsia).
O tratamento objetiva reconstituir a medula óssea, sendo a terapia mais eficaz o transplante de medula óssea (nos casos de pacientes que encontram um doador compatível). Todavia, anteriormente ao transplante de medula, o paciente necessita passar por um tratamento químico, que inclui medicamentos por via oral ou intravenosa. Estes fármacos atuam estimulando a medula óssea.
Para prevenir complicações, o paciente deve evitar contato com indivíduos doentes, e também frequentar locais aglomerados.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aplasia_de_medula_%C3%B3ssea
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/02/09/aplasia-da-medula-ossea/
http://www.ameo.org.br/index.php/conhecimento/28-aplasia-de-medula-ossea-definicao-e-tratamento