A alergia a alguns alimentos pode ocorrer principalmente em bebês e crianças, contudo, não se trata de um problema muito comum. A probabilidade de ocorrerem processos alérgicos devido à alimentação aumenta quanto menor for à idade da criança, principalmente, se essa criança não recebeu o aleitamento materno. Estudos demonstram que bebês amamentados exclusivamente com leite materno apresentam o sistema imunológico mais desenvolvido, portanto, diminui a tendência ao desenvolvimento de alergias alimentares. Já nos casos em que os pais apresentam algum tipo de alergia relacionada aos alimentos a probabilidade dos filhos desenvolverem este problema torna-se maior.
Os alimentos considerados vilões ao desencadeio de alergia são: leite e derivados, trigo, clara de ovo, produtos a base de soja, frutos do mar, frutas cítricas, em especial o tomate, entre outros. Esses alimentos, por apresentarem maior teor alergênico, devem ter seu consumo evitado por crianças menores de 1 ano, pois, essa faixa etária não está com o seu sistema digestivo bem desenvolvido e esses alimentos podem gerar problemas maiores devido suas características.
Às vezes a alergia aparece em forma de manchas, vômitos, diarréias e até mesmo podem ocorrer dificuldades na respiração. Os sintomas variam de uma pessoa para outra e muitas vezes são confundidos com outras doenças e indisposições intestinais. A alergia alimentar, se não diagnosticada e tratada, pode evoluir com o tempo e acarretar em graves problemas e complicações.
Nos primeiros meses de vida os pais devem estar alerta a estes sintomas e, ao menor sinal de alergia, deve-se procurar um médico e realizar os exames necessários. Caso a alergia seja diagnosticada deve-se apropriar um cardápio específico para a pessoa, por meio do auxílio de um nutricionista, e assim controlar o processo alérgico e melhorar as condições de vida.
Autor: Cristiane Zoller